De seu exílio norte-americano, Thomas Mann tornou-se a partir de 1938 um dos principais líderes intelectuais do movimento internacional antifascista. Após longo caminho de amadurecimento político, já em 1922 o antes conservador Thomas Mann posiciona-se em favor da democracia. E quando, poucos anos depois, o nazifascismo alemão avança, Mann passa a defendê-la das ameaças totalitárias, conclamando insistentemente o povo alemão a rebelar-se contra o ditador que sujava a língua e cultura de seu país, além de instar a comunidade internacional a que se opusesse a Hitler com todos os meios possíveis.
A exposição „Thomas Mann: A democracia há de vencer!“, com apoio da Thomas Mann House, de Los Angeles, e como fruto da colaboração de diversas instituições no Brasil, ganha versão brasileira produzida especialmente para a FLIP, em comemoração aos 100 anos de publicação de A montanha mágica.
Na Praça do Areal, o público da FLIP tem acesso a doze painéis, três deles inteiramente inéditos, dedicados à relação de Thomas Mann com o Brasil. No material recebem destaque o encontro de Thomas Mann com Erico Verissimo, seu diálogo com o exilado austríaco Karl Lustig-Prean e a mãe brasileira do escritor, a paratiense Julia Mann, nascida Julia da SIlva-Bruhns.